domingo, 23 de outubro de 2011

Ser ou não ser capitão?

Uma vez ouvi falar de que o capitão de um time de futebol é sempre o mais experiente, de ânimos mais calmos, o “encarregado” de cobrar do juiz uma falta não marcada, um impedimento não existente... Mas com o passar dos jogos começo a ficar em dúvida.
No Corinthians a tal faixa parece estar começando a traçar uma sina não muito agradável. No jogo deste domingo Alessandro estava com ela. O jogo valia continuar ou não como líder do Brasileirão. E o universo parecia conspirar a favor do Corinthians, com as derrotas de Botafogo, Fluminense e São Paulo no sábado, parecia que São Jorge, o santo protetor alvinegro começava a ajudar. Só que domingo a história foi outra. Aos quarenta minutos do primeiro tempo Alessandro, capitão do Timão, deu um carrinho desnecessário em Andrezinho e acabou expulso. Ficou P da vida, arrancou a braçadeira de capitão e a jogou no gramado.
Agora está fora da próxima partida. Mas será que o técnico Tite vai tomar alguma decisão mais dura em relação à atitude dele em campo?

Um outro capitão corinthiano, hoje ex-capitão
Chicão ficou afastado do time titular do Corinthians, o ex-capitão não vinha ficando nem no banco de reservas, mas foi relacionado pelo técnico Tite para a partida contra o Botafogo. O afastamento de Chicão foi depois da derrota por 3 a 1 no clássico contra o Santos. Ele "pagou o pato" pelas inúmeras falhas do sistema defensivo. No jogo seguinte, contra o São Paulo, Chicão se recusou a ficar no banco alegando que não tinha preparo psicológico para isso. Tite entendeu a posição do atleta, porém não o relacionou mais, principalmente porque os titulares da posicão, Leandro Castán e Paulo André, deram conta do recado, e Wallace, suplente imediato, também não decepcionaram quando foram solicitados.

De capitão a vilão
Voltando um pouco ao passado essa teoria de que o capitão é a uma das figuras de maior respeito em campo lembro-me da época em que Kleber Gladiador, atacante amado e idolatrado pela torcida palmeirense recebeu a faixa de capitão. Na época Felipão era todo elogios ao atleta que muitas vezes era mal interpretado nas faltas que cometia, era taxado de violento e brigão. A braçadeira foi dada a ele como uma maneira dos juízes observarem com mais atenção os cartões que aplicavam ao atacante palmeirense.
Só que depois da agressão sofrida pelo volante João Vitor Kleber acabou brigando com a diretoria e com o técnico Felipão. Foi um dos mentores da ação de deixar a concentração e voltar apenas no outro dia para embarcar. A briga ultrapassou os muros palmeirenses e causou um desconforto entre Kleber e Felipão. O técnico chegou a declarar que o Gladiador não jogaria mais sob seu comendo. Polemica a parte, Kleber fica ou sai do time? Ao que tudo indica pode ir para o Grêmio de Porto Alegre.

E aí! Quer ser capitão do seu time?

Um comentário:

  1. Cris, vc total razão. Foi-se o tempo que ser capitão representava ser o líder incontestável de uma equipe. E acho que com tanta responsabilidade, ninguém quer ser capitão!

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